domingo, 8 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Filmes de Geologia

Nas minhas buscas pela internet, achei esse link http://www.fotosearch.com.br/video-filme/geologia.html que tem cerca de 562 videos de diversos assuntos relacionados a Geologia.

Ao que me consta, parece que para ter acesso a edição completa é preciso pagar, no entanto, você pode assistir pelo menos um trecho de cada video, e ainda conhecer outros lugares interessantes da face da Terra.

Abraços,

F.

The Fun Theory

This site is dedicated to the thought that something as simple as fun is the easiest way to change people’s behaviour for the better. Be it for yourself, for the environment, or for something entirely different, the only thing that matters is that it’s change for the better.

Este site é dedicado ao pensamento de que algo tão simples quanto divertido é a forma mais fácil de mudar o comportamento das pessoas para melhor. Seja você mesmo, para o ambiente, ou para algo comple tamente diferente, a única coisa que importa é mudar para melhor.

http://www.thefuntheory.com/

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Goal of the PALEOMAP Project


Olá, segue link interessante de site com animações de como supostamente a Terra já foi e como supostamente poderá ser...

No geral, esse site tem muitas aninações que podem ajudar no ensino de geociências, o único fator desinteressante, é que está disponível apenas em inglês, no entanto, dá pra usar os videos para ilustrar as aulas.

Aproveitem!

Home page: http://www.scotese.com/
Placas Tectônicas: http://www.scotese.com/newpage13.htm
Foto:
A falha de San Andréas corresponde a uma anomalia geológica que se estende por aproximadamente 1.290 km no território da Califórnia (um Estado americano). Essa falha marca a divisão entre duas placas tectônicas, nesse caso a placa do Pacífico e a placa Norte-americana, por causa desse acidente geológico essa área possui um grande potencial na ocorrência de abalos sísmicos, por que, como se trata de uma área de encontro, desenvolve acomodações resultando nesse tipo de fenômeno. Como as movimentações e acomodações das placas tectônicas são impossíveis de prever, não se sabe quando acontecerá um tremor de grandes proporções que poderá, até mesmo, fragmentar o território do Estado da Califórnia do resto do continente. Essa falha passa por duas importantes cidades americanas, Los Angeles e São Francisco, as duas placas tectônicas deslizam uma pela outra, dessa forma, estimativas afirmam que em aproximadamente 15 milhões de anos as cidades citadas ficarão paralelas, ou seja, lado a lado. Além disso, existem dezenas de pequenas falhas que podem promover uma verdadeira catástrofe nesses importantes centros urbanos que poderá vitimar milhares de pessoas.
(Eduardo de Freitas, Graduado em Geografia, Equipe Brasil Escola)

sábado, 17 de outubro de 2009

A influência da astronomia na ciência e na humanidade







A influência da astronomia na ciência e na humanidade
Por Enos Picazzio







Este é o Ano Internacional da Astronomia. Para os brasileiros é um ano especial, pois pela primeira vez sediamos uma Assembleia Geral da União Astronômica Internacional, que ocorreu em agosto passado na cidade do Rio de Janeiro.



Há 400 anos, Galileu Galilei (1564-1642) apontou sua luneta para o céu e nos apresentou um universo que desconhecíamos. Hoje com telescópios modernos de solo e espaciais conseguimos ver muito mais, no entanto o universo continua desconhecido. Ele é muito grande e muito complexo.



O século XX foi fortemente marcado pela física. O século XXI sofrerá forte impacto da astronomia e da biologia.


Evoluímos olhando o céu



O interesse do ser humano pelos astros perde-se no tempo. Certamente nossos ancestrais mais primitivos usaram a Lua, os planetas e as estrelas como guia e calendário. As mudanças sazonais eram fundamentais para a sobrevivência, por isso as estrelas típicas das estações eram usadas como calendário. Noites de lua cheia propiciavam melhores condições para as atividades noturnas. O céu estrelado era um mapa para caminhadas longas ou mesmo migrações, sobretudo nos mares que são desprovidos de figuras de superfície que sirvam de referência.



Gradativamente, nosso raciocínio tornava-se mais complexo. Assim, passamos a observar mais detalhadamente o movimento dos astros, distinguimos os que pareciam mover-se em conjunto mantendo as mesmas posições relativas (estrelas) daqueles que se moviam independentemente uns dos outros (planetas), percorrendo o céu sempre dentro de uma região limitada (faixa zodiacal). O movimento diurno do Sol e das estrelas marcava o dia. A variação da posição da Lua relativamente ao fundo estrelado era periódica (mês), assim como a mudança de posição das estrelas em um mesmo horário (ano). Durante um ano, o meio ambiente passava por períodos bem distintos (estações sazonais), fundamentais para a sobrevivência. No verão o dia era longo e havia abundância de alimentos. No inverno o dia era mais curto e a sobrevivência era mais complicada, por conta do frio e da escassez de alimentos.



Com o passar do tempo nossa percepção do céu foi se tornando mais complexa. Não bastava conhecer o movimento aparente dos objetos, era preciso entender melhor como isso acontecia. Assim surgia a cosmologia antiga, que evoluiu através da Babilônia e Egito e, posteriormente, pela Grécia antiga e no mundo moderno. Filósofos como Pitágoras e Aristóteles abordaram a cosmologia através de números e geometria, de certa forma como se faz na ciência moderna.


Na sociedade grega a geometria era uma atividade intelectual de destaque, inclusive no pensamento filosó­fico. Ela representava a combinação perfeita entre lógica e beleza. “Deus é o grande geômetra. Deus geometriza sem cessar. Por toda a parte existe geometria”, dizia Platão (470- 399 a.C.). Platão concebia cinco sólidos primários simétricos, compostos exclusivamente de polígonos regulares: tetraedro, cubo, octaedro, dodecaedro e o icosaedro. Baseado nesse conceito de perfeição e no modelo heliocêntrico, Johannes Kepler (1571-1630 d.C.) justificava a existência dos seis planetas conhecidos circunscrevendo esses sólidos em esferas. Entre seis esferas, pensava Kepler, só podem caber cinco sólidos: o Sol no centro, seguido da esfera de Mercúrio, cercada por um octaedro. Depois a esfera de Vênus, cercada por um icosaedro. A da Terra, cercada por um dodecaedro. A de Marte, por um tetraedro. A de Júpiter, por um cubo. Por fim, a esfera de Saturno.




Outros filósofos gregos além de Platão descreveram a dinâmica dos corpos celestes através de movimentos uniformes e trajetórias circulares, ambos símbolos da perfeição. Como o universo aparente é geocêntrico, isto é, tudo parece mover-se em torno da Terra, os modelos cosmológicos antigos apresentavam os astros orbitando a Terra em trajetórias circulares, sobre esferas cristalinas concêntricas. Para explicar a inversão de direção do movimento orbital aparente dos planetas (laçadas) e a variação da velocidade orbital e do tamanho aparente, as órbitas circulares se multiplicaram e passaram de concêntricas a excêntricas. Cada planeta movia-se uniformemente ao longo de um círculo (epiciclo), cujo centro movia-se em torno Terra ao longo de um círculo maior (deferente). O centro da deferente estava entre a Terra e o equante (leia resenha, Harmonia do mundo, por Rodrigo Cunha, na ComCiência). Visto do equante, o movimento orbital do epiciclo era constante. Visto da Terra esse movimento era variável.


O conhecimento astronômico babilônico e grego foi compilado e aperfeiçoado por Claudio Ptolomeu (87-151), e publicado em treze livros (Almagesto). O modelo geocêntrico prevaleceu por mais de 16 séculos, até que Nicolau Copérnico (1473-1543) resgatasse e aperfeiçoasse o modelo heliocêntrico de Aristarco de Samos (310-230 a.C). A Terra perdeu o status privilegiado de centro do universo e passou a ser apenas mais um planeta girando em torno do Sol. Retirar o homem desse centro foi um marco histórico significativo.


Com seu trabalho, Tycho Brahe (1546-1601) impôs novo limite na história da astronomia. Ele foi o maior observador até a sua época e produziu o maior acervo de dados. Em 1572, ele descobriu uma estrela nova em Cassiopeia, mais brilhante que Vênus e que podia ser vista à luz do dia. Hoje sabemos que se tratava de uma supernova, a morte catastrófica de uma estrela. Tycho mostrou que essa estrela estava bem além da Lua. Em 1588 ele publicou os resultados de suas observações de um cometa que aparecera no ano anterior, mostrando que esse cometa se movia entre as esferas dos planetas. Essas observações contradiziam a crença aristotélica de que o universo era uma obra perfeita e o céu era imutável.



Usando observações de Tycho Brahe, o matemático Johannes Kepler mostrou que as órbitas dos planetas não eram circulares, mas cônicas de Apolônio, com o Sol em um dos focos. Ele também mostrou que as velocidades dos planetas em suas trajetórias não eram constantes, elas variavam com a distância deles ao Sol. Esse foi mais um duro golpe na estética de perfeição.




Era telescópica




Com suas pesquisas, Galileu abala ainda mais a crença de um universo perfeito e marca uma nova fase da ciência, em especial da física e da astronomia. Instigado pelo movimento dos planetas em órbitas fechadas ele desenvolve trabalhos fundamentais em mecânica, sem os quais Isaac Newton (1643-1727) não teria desenvolvido sua mecânica. Galileu percebeu rapidamente o potencial astronômico de um instrumento óptico que, na época, circulava pela Europa. Era a luneta. Ele construiu várias lunetas, de diferentes tamanhos e potência, e as utilizou como telescópio. Com isso, Galileu iniciou a era telescópica da astronomia, que mudaria completamente nossa visão sobre o universo e seus componentes. Passamos a enxergar melhor e mais longe.


Foi observando o universo que aprendemos que matéria e energia são duas manifestações diferentes da mesma realidade física fundamental e que podem converter-se, uma na outra. Descobrimos como os elementos químicos são forjados, como eles formam moléculas e as condições em que essas moléculas sobrevivem. Aprendemos como as estrelas surgem a partir da matéria que permeia o espaço e como elas evoluem e como manipulam a composição química do universo. Também descobrimos como se formam planetas como a Terra e em que condições eles podem suportar uma biosfera. Descobrimos como a vida tem sido afetada por colisões catastróficas entre corpos celestes e a Terra. Aprendemos a estimar o tempo de vida das estrelas, sabemos como o Sol evoluirá e por quanto tempo as condições ambientais terrestres permitirão nossa existência. Aprendemos, enfim, que embora nossa casa seja a Terra, nossas raízes e nosso destino estão no espaço.




Democratização do conhecimento




A sobrevivência da biosfera é a preocupação mais fundamental da humanidade. Em escala global, a compreensão das razões que implicam em mudanças ambientais e a maneira de se preservar o ambiente demandam conhecimento da interação da Terra-Sol e da ação humana no planeta. Dependemos do Sol para existir, e existiremos enquanto as condições ambientais forem adequadas à vida. Também dependemos da Lua para estabilizar a inclinação do eixo de rotação da Terra, evitando glaciações severas.


O processo através do qual a energia solar se distribui na Terra e suas consequências no clima ainda são mal conhecidos. A climatologia espacial utiliza conhecimentos de geofísica, ciências atmosféricas e astrofísica solar para estudar essa interatividade. É necessário também estudar a influência humana sobre o clima. Para alguns, a presença humana deu início a um novo período geológico: o Antropoceno. Na revista Nature, de 24 de setembro último, foi publicado um trabalho criterioso de vinte e nove cientistas, em que se sugerem limites à ação do homem para evitar alterações ambientais de dimensões catastróficas.




Gerenciar corretamente essa situação complexa é uma tarefa dificílima, cujo sucesso depende mais dos cidadãos do que de seus governantes. Para tanto, é necessário que as pessoas entendam o problema e se conscientizem da sua gravidade. Só há um caminho para isso se concretizar: a educação. Uma das maiores virtudes da educação é que ela nos ensina a pensar. Pensar com disciplina e critério exige treinamento, desde cedo.



Nesse processo, a divulgação desempenha papel fundamental. A tarefa primordial da universidade é produzir conhecimento e democratizá-lo, mas para isso ela precisa de bons pesquisadores, bons professores e, sobretudo, bons alunos. Bons alunos se forjam através de programas educacionais de longo prazo e infraestrutura de qualidade, com escolas, bibliotecas, espaços culturais, como museus, parques temáticos, zoológicos, jardins botânicos, planetários e outros, e em instrumentos de divulgação científica, como jornais, revistas, programas televisivos, internet etc.



Como lembrou Carlos Vogt em sua entrevista publicada na 100a edição desta revista, o papel da divulgação científica não se restringe em difundir a informação, mas também formar no cidadão uma visão da ciência, discutindo o papel e a função da ciência na sociedade. Nesse contexto moderno, o cientista deixa de ser o sábio isolado da sociedade, o cidadão deixa de ser o ignorante isolado da ciência, e o divulgador deixa de ser apenas um elo entre ambos. A responsabilidade de difusão do conhecimento é de todos e se dá em todas as esferas sociais. Para tanto, é necessário despertar no cidadão a visão crítica, para que ele entenda e se conscientize do papel da ciência.


Não basta ter acesso à informação, mas é fundamental ter uma visão crítica do processo através do qual se produz conhecimento científico e se difunde esse conhecimento na sociedade. Essa cultura científica pode aperfeiçoar os modos de se fazer e pensar ciência e a própria divulgação. Em essência, isso é saber pensar.


Levar à sociedade o conhecimento produzido pela ciência, além de ser uma obrigação profissional daqueles que produzem o conhecimento, é uma excelente estratégia de apoio a projetos sustentados por verbas públicas. A divulgação educa desde estudantes até os gestores públicos sobre os pontos importantes levantados pelo trabalho científico. Em síntese, é necessário informar para formar.

Entretanto, para informar bem é necessário primeiro formar o informante. Se por um lado, a divulgação feita pelos próprios produtores da ciência pode ser considerada um avanço e um sinal de respeito à sociedade, de outro ela pode carregar alguns vícios, justamente por vir diretamente do cientista. Portanto, cabe a este preparar-se adequadamente para transmitir à sociedade seus conhecimentos usando uma linguagem mais apropriada ao público alvo.


No que tange ao jornalismo científico, embora se reconheça um crescimento expressivo nessa área e a existência de alguns centros de excelência na divulgação científica brasileira, na opinião de Wilson da Costa Bueno (“O que está faltando ao jornalismo científico brasileiro?”, site da Associação Brasileira de Jornalismo Científico) “o panorama continua pouco favorável ao jornalismo científico nos ‘jornalões', no rádio e na televisão”. Ainda segundo ele, o problema maior está na prática de um jornalismo científico que é pouco investigativo e vive a reboque de fatos sensacionais, que não atende à sua função pedagógica e que não está comprometido com o processo de democratização do conhecimento. A falta de uma “cultura de comunicação” nas nossas principais universidades, empresas e institutos de pesquisa; e a falta de consciência dos editores e empresários da comunicação, que buscam pautas óbvias, “oficialescas”, contribuem para isso.


Essa situação pode ficar ainda mais complexa quando se procura transmitir conceitos a um público com diferentes níveis de escolaridade. E esse é o desafio da divulgação científica: expor o conhecimento científico em linguagem popular. Isso não é uma tarefa simples. Jean Le Ronde D'Alembert (1717-1783), físico, filósofo e matemático, dizia: “nunca seria demais simplificar e, por assim dizer, popularizar a linguagem de cada ciência, o que seria não só um meio de facilitar seu estudo, como também retirar do povo um pretexto para desacreditá-la”.

Imprecisão na informação amplia o desconhecimento

Uma busca, ainda que rápida, em veículos de comunicação impresso e eletrônico, incluindo livros e sítios didáticos, revela inúmeros exemplos de escolhas equivocadas de palavras e expressões para substituir termos técnicos, que nem sempre são inteligíveis. Talvez o caso mais clássico seja Lua e lua. Galileu parece ter usado o termo lua para referir-se aos quatro satélites que descobriu em torno de Júpiter. Em tese, sabemos quando se usa uma ou outra palavra, mas isso tem causado muita confusão em todos os meios de comunicação. Esse equívoco é cometido mesmo no meio universitário. O que será que se passa pela cabeça de uma criança ou de uma pessoa pouco esclarecida quando ouvem uma frase do tipo “A lua da Terra é a Lua.”? O que existe de impróprio na palavra satélite para ser trocada por lua ? Essa palavra é confusa, aquela é precisa. Ninguém diz que o satélite Goes é uma lua meteorológica, nem que o GPS é um sistema de posicionamento baseado em 28 luas.


Outro termo muito usado em linguagem metafórica é sistema(s) solar(es) no lugar de sistema(s) planetário(s). O primeiro termo é específico e o segundo é genérico, logo essa linguagem metafórica procura generalizar o específico. “A Terra é um planeta do sistema solar do Sol”. Pura redundância. E se alguém dissesse que os continentes são banhados pelos atlânticos Índico, Ártico, Antártico, Pacífico e Atlântico? Mas o problema pode ser ainda mais sério: ao se dizer que há outros sistemas solares além do nosso, pode-se passar a ideia de que esses sistemas planetários sejam iguais ou parecidos com o solar. Não são.



Há expressões que beiram o ridículo, como, por exemplo, “estrelas que gaguejam”. Aqui, o termo gaguejar foi usado para se referir a sinais em ondas de rádio, com duração de milissegundos, que se repetem imprevisivelmente em intervalos entre minutos e horas. O uso dessa expressão ajudou o leitor a entender o fenômeno físico envolvido nesse comportamento?


Em textos de astronomia há muitos outros exemplos de termos inadequados, como, terras (exoplanetas rochosos), superterras (planetas rochosos maiores que a Terra), júpiteres (exoplanetas gasosos), júpiteres-quentes (exoplanetas gasosos muito próximos de suas estrelas), vias-lácteas (galáxias) etc. Infelizmente, parte deles foi criada pelos próprios astrônomos. O que se questiona não é o uso de metáfora na linguagem simplificada, mas os malefícios que elas causam quando usadas incorretamente. Imprecisão, analogias abusivas e desconsideração com conceitos básicos nas diversas áreas da ciência, em boa parte dos casos, ampliam o desconhecimento do leitor em vez de sensibilizá-lo para a perspectiva do conhecimento.


Há duas qualidades que tornam a astronomia uma ciência especial: sua interação com as demais ciências e sua sedução. Paul Caro, químico francês e competente divulgador, diz que “uma das áreas mais fáceis de divulgar é a astrofísica, porque tem belas imagens do céu e a origem do universo é muito interessante. A história da criação é uma história clássica de qualquer religião ou contos de fadas. Por exemplo, a criação das estrelas, num processo que envolve química nuclear, é uma história atraente e as pessoas aprendem-na. Se fosse uma palestra sobre a química nuclear, não ouviriam”. Por isso mesmo, a astronomia é muito utilizada por todos os meios de comunicação. Devemos aproveitar essa característica da astronomia para educar, mas essa iniciativa pode não cumprir seu papel adequadamente se as imprecisões persistirem.


Enos Picazzio é professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) e desenvolve pesquisa em astrofísica do sistema solar, com ênfase em cometas e Sol.

domingo, 28 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Uma viagem ao interior da Turmalina

Já é sabido que a Turmalina é um mineral, também denominada de "pedra do arco-íris", uma vez que nenhum outro mineral apresenta todas as cores do arco-íris, estando estas por vezes contidas quase todas num único mineral de turmalina. A disposição dessas cores segue os princípios da cristalização. É frequentemente possível identificar estas estruturas geométricas policromáticas através do corte dos minerais de turmalina em placas individuais.

O blog tem vários erros na nomeação e caracterização, desconsiderando isso, nos atentemos ao video que está no final da página "Uma viagem ao interior da Turmalina".

Vídeo sobre a turmalina

Dicionário Livre de Geociências

Este link é muito parecido com o "Glossário Geológico", e em ambos você pode tornar-se um colaborador, completando com palavras ainda sem significado no site, é claro, não é pra inventar um, ok? rs

"Nele você encontrará informações sobre Geografia, Geologia, Geomorfologia, Oceanografia, Mineralogia, Espeleologia, Água, Água subterrânea, Roteiros geológicos, Hidrologia, Gemologia, Astronomia, Geologia Econômica e muito mais", segundo o site.

Link: [http://www.dicionario.pro.br/dicionario/index.php/P%C3%A1gina_principal]

Instituto Geológico de SP

O Instituto Geológico faz parte da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Nesse site você encontrará e-books, publicações, notícias, etc.



Link: [http://www.igeologico.sp.gov.br/ps_down_outros.asp]

Horta Viva

O site "Horta Viva" é um Portal de Educação Ambiental. Sempre tem notícias e divulgações de eventos importantes de EA.

Link: [http://www.hortaviva.com.br/]

Glossário Geológico Ilustrado

No site [http://www.unb.br/ig/glossario/] você encontra um alfabeto no qual, clicando na letra correspondente a inicial da palavra "geocientífica" você encontra seu significado e provavelmente, uma ilustração.

Departamento de Ciências Atmosféricas

O site do Departamento de Ciências Atmosféricas tem muitos outros links interessantes sobre tudo que é novidade nesse ramo.

Vale muito a pena dar uma olhadinha de vez em quando.

Link: [http://www.dca.iag.usp.br/www/]

Links interessantes

Nessa edição do blog, selecionou os últimos materiais que recebi, dos quais julgo interessante de serem divulgados.

Video da RIO-92 em um dos momentos que fala sobre "A carta da Terra".
[http://video.google.com/videoplay?docid=6768270598932195399]

BioLivros: é um blog com muitos links de e-books referentes as temáticas: geociências, biociências, meio ambiente dentre outros.
[http://bio-livros.blogspot.com/2009_02_01_archive.html]

Cambio Climático, sobre concurso cultural.
[http://caracol.universia.net.mx/]

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A História das Coisas



Você precisa assistir ao documentário (21 minutos) "História das coisas".

Afinal, você já parou pra pensar que deixamos de ser professores, agricultores, cozinheiras, para sermos consumidores? Não? Então, assista ao documentário e descubra como.



link: (http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E) - versão dublada

link do projeto: (http://www.storyofstuff.com/) - disponível em inglês

FAPETEC

Curso "Construção Civil Sustentável".

Do dia 16 de maio de 2009 a 07/11 na Vila Madalena, SP. Será realizado o curso "Educação Ambiental: Construindo um mundo mais sustentável" pela FAPETEC (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura) e em parceria com a Prefeitura do Munícipio de São Paulo.

O obejtivo do curso é que aprendamos a lidar com novas tecnologias em construção civil que proporcionem menos impactos ambientais e sociais possíveis. Sendo assim, discutimos inicialmente alguns problemas ambientais diagnosticados no bairro sede do curso e estudaremos possíveis soluções, além de intervenção por meio dos alunos.

Gostei muito em ter sido selecionada para participar do projeto e espero que este vinge bons frutos.

F.

Para maiores informações acesso o site: (www.fapetec.org)

"Home: nosso planeta, nossa casa", o filme

Clicando na imagem acima, você conseguirá assistir o filme "Home" em alta resolução.

O filme foi elaborado a partir de imagens áreas de todas as partes do Planeta Terra. Vale a pena conferir!

sábado, 30 de maio de 2009

Ciclo

Completo hoje mais um ano de vida. Prefiro não revelar a idade, o que vale mesmo é o espírito aventureiro, curioso e empreendedor. O que conta mesmo é a vontade de viver, de experimentar coisas novas, de conhecer novos lugares...

A vida humana é muito breve, o tempo passa e sem dó. Vai deixando suas marcas em nosso corpo e na alma.

Lutar contra isso? Nem pensar. Penso hoje que nascemos como um tesouro bruto que se revela ao mundo e por ele é lapidado. Todos podemos nos tornar preciosas jóias ou simples sulveniers.

A cada novo ciclo, amadurecemos e ao olharmos para trás nada era como antes, sempre alguma coisa muda. É a nossa história que está sendo construída no dia-a-dia, e que ano a ano nos dá um susto: "Nossa! Passou-se um ano!"

F.

sábado, 16 de maio de 2009

Caros Leitores

Foto: Fernanda F. da Conceição. Pq. Ecológico do Tietê - Tamboré

Olá Leitores!

Obrigada pelas 100 visualizações em um mês de blog.

Decidi pesquisar alguns passeios ecológicos para indicar aqui no site, mas por forças maiores, precisei adiar esse texto, no qual pretendia postar imagens e videos, e pessoalmente havia me planejado para visitar alguns. Só foi possível visitar apenas um.

Não desanimarei! Em breve, tratei novidades sobre esse projeto pessoal.

Abraços a todos!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Antártica ou Antártida?

Fonte: (http://www.planetearthdvd.info/wp-content/uploads/2007/04/antartica-pd-800.jpg)

No Brasil usamos Antártica para os programas de pesquisas. Para quem fala espanhol é mais comum Antárdida, assim os dois jeitos de escrever e falar estão corretos.


Curiosidades sobre esse continente:


- concentra 60 % da água doce do planeta;


- possui 1/10 da área terrestre do globo;


- as camadas de gelo possuem espessuras de 1800 até 4800 m!


A TV CULTURA estreou nesse último domingo (26.04.09) uma série de reportagens sobre a Antártica no REPÓRTER ECO às 17h30min.


Para quem perdeu, vale a pena dar uma olhada no site, que também tem matérias especiais que não serão exibidas na tv.


Repórter ECO - TV Cultura: (http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/)

Exibição: Domingo às 17h30. Reapresentação: Quarta-feira às 19h30 e Sábado,às 2h30 da madrugada.


Dia da Educação

Hoje se comemora no Brasil o "Dia da Educação", mas não se vê nos noticiários quase nada que não seja a Gripe Suína.

Rapidamente, esqueceu-se a crise econômica mundial, o cachorro do Obama, a falta de hospitais, a falta de professores, a crise na educação brasileira e todo o resto. Por incrível que parece, até o tema "Dengue" não foi muito comentado ultimamente, e cai entre nós, esse bixinho mata e pode causar uma epidemia generalizada, recordemos do episódio da dengue no Rio de Janeiro no ano passado.
...
A educação no Brasil precisa do empenho de todos para melhorar. Profissionais do ensino, sociedade, pais e alunos, além de políticas públicas que viabilizem um ensino de qualidade e acessível a todos.
Na prática escolar é que faremos a educação mudar com responsabilidade e amor pela carreira docente.
Um bom professor deve refletir sobre várias questões pedagógicas, atualizar métodos e didáticas, buscar atualização e especialmente, precisa estar apaixonado pela profissão.
Deverá despertar vocações, estimular os alunos e animá-los nas suas deficiências, orientando e sendo paciente. Afinal, como seres humanos que somos, temos ritmos de aprendizagem e potenciais diferenciados entre nós. Cabe ao professor, avaliar e orientar adequadamente seus alunos.
Cabe ao aluno, respeitar o professor e buscar nele um modelo e unir-se para desenvolver juntos um bom trabalho de ensino-aprendizagem.
O aluno aprende com o professor, que o orienta, logo, o professor aprende com o aluno, através
da sua curiosidade e olhar menos viciado.
Todo mundo já foi criança, provavelmente frequentou uma escola e muito antes de ser adulto e se formar profissionalmente, teve o apoio de muitos professores.
Assim, agradeço a todos profissionais do ensino pelo apoio ao longo da minha vida, e sinto dizer que, sempre estarei a disposição de vocês, pois nunca quero parar de aprender.
Obrigada!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Tripé da Sustentabilidade



Na primeira aula do curso INTRODUÇÃO A GESTÃO AMBIENTAL", da Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente do Município de Barueri, organizado pela Yara e Rosângela, ambas do Departamento de Educação Ambiental desta secretaria, fora discutido o assunto "Tripé da Sustentabilidade".

Achei um assunto interessante de postar, já que se trata de um parâmetro importante de ser abordado quando pensamos o "sustentavelmente correto".

A figura acima ilustra o seu significado:

Economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto. Sim! Mas, tem um quarto elemento oculto nesse tripé que o faz dar umas balançadas, que é o politicamente interessante.
Essa você não esperava, não é mesmo?!

Até a próxima!


Fonte imagem: (http://semanademeioambiente.blogspot.com/2008/03/triple-bottom-line-ou-trip-da.html)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sobre escrever...

Que o blog seja sobre Geociências, mas um pouco de literatura não faz mal a ninguém, ainda mais quando se trata de Mário Quintana. Leia o texto a seguir, no qual ele fala de si e sobre escrever, afinal, hoje é o DIA INTERNACIONAL DO LIVRO.


"Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade. Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros? Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras". (Mário Quintana)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pangea

Olá Terráquios!
Você sabia que hoje é o "Dia da Terra"?
Como terráquia tenho o dever em informar que a Terra nem sempre foi como ela é, e nem continuará sendo.

Há milhões de anos, a Terra era formada por um supercontinente chamado por Pangea. Aos poucos, o supercontinente foi se dividindo em outros blocos, formando continentes e redistribuindo a água oceânica em novos oceanos.

Hoje postei sobre o tema "Geoparque" pois, acho uma maneira interessante de manter preservado e ao alcance de todos a história marcante de nosso Planeta. Já que os geoparques estão relacionados a grandes eventos geológicos.
Aprenda mais sobre o nosso Planeta. Informe-se!

GeoParque




Entenda o que é um Geoparque


Por Fernanda Felix da Conceição





Foto: Montanha Lushanda - Alemanha (Geoparque Arouca)


Quando a gente tem tempo "sobrando" descobre cada coisa, não é mesmo? Hoje de manhã me ocorreu pesquisar alguma coisa sobre Geoparque no Brasil e descobri muitas coisas bacanas, das quais quero compartilhar com os leitores desse blog.

Segundo a definição da UNESCO, um geoparque é "um território de limites bem definidos com uma área suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento sócio-económico local". Deve abranger um determinado número de sítios geológicos de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza, que seja representativa de uma região e da sua história geológica, eventos e processos. Poderá possuir não só significado geológico, mas também ao nível da ecologia, arqueologia, história e cultura." [1]
Geoparques no mundo
Quatro geoparques da Alemanha, Espanha, França e Grécia assinaram um protocolo em 2000 para a formação da organização Rede Europeia de Geoparques. Essa rede integra em 2006, 27 parques de 12 países diferentes.
A UNESCO, em conjunto com a União Internacional de Ciências Geológicas, lançou em 2004 a Rede Mundial de Geoparques, que conta desde 2007 com 51 parques em todo o mundo, principalmente na China (18), Alemanha (6) e Reino Unido (5). A sede da Rede encontra-se em Pequim, China, e o seu objetivo é englobar 500 parques.
Links de apoio:
Geopark Naturtejo: (http://www.naturtejo.com/conteudos/pt/geopark.php). Disponível em Português.
Unesco/Divisão de Ciências Ecológicas e da Terra (www.unesco.org/science/earth). Disponível em Inglês.
A Montanha Huangshan: Geoparque Mundial (http://po1.chinabroadcast.cn/165/2006/07/19/1@47462.htm). Disponível em Português.
Geoparques no Brasil
Segue um link do Serviço Geológico, no qual é possível ter uma perspectiva mais apura sobre o futuro dos Geoparques no Brasil.
(http://www.unb.br/ig/sigep/destaques/PROJETO_GEOPARQUES.pdf) [2]
Importante ressaltar que os geoparques tem 3 principais propósitos:
- geoconservação;
- turismo;
- educação para o desenvolvimento sustentável. [3]
Assim, eles podem desenvolver economicamente uma região e estabelecer novos pontos turísticos, proporcionando beleza e encantamento, além de despertar curiosidade. Também, podem ampliar o conhecimento geocientífico dentro da sociedade, e essa passa a entender mais sobre o Planeta no qual habita.

Boa Leitura!

Referências Bibliográficas:
[1] Câmara Municipal de Nisa, UNESCO avalia GEOPARK. Acedido em 18 Out 2006.
[2] Universidade de Brasília/SIGEP (http://www.unb.br/ig/sigep/), último acesso em 22.04.2009.
[3] Geoparque Arouca/Alemanha (http://www.geoparquearouca.com/?p=geoparque), último acesso em 22.04.2009.

Caderno de Educação Ambiental no site do IG/SMA

Está disponibível para download a versão pdf do livro "As Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo", no site do Instituto Geológico (http://www.igeologico.sp.gov.br/ps_down_outros.asp).

É o primeiro volume da Série Cadernos de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), lançada em Novembro/08, e que tem como proposta divulgar conhecimento científico relacionado à área ambiental, abordando temas da atualidade, numa linguagem acessível e voltada a professores e alunos do Ensino Médio e ao público em geral.
Este Caderno foi escrito por pesquisadoras do Instituto Geológico-SMA e trata de temas que abordam os principais aqüíferos do Estado de São Paulo, enfocando sua explotação e proteção.
Além de apoiar as ações para preservação do meio ambiente e de educação ambiental da SMA, o Instituto Geológico-SMA visa, com esta publicação, contribuir para o desenvolvimento do Projeto Estratégico Ambiental Aqüíferos, que tem como uma de suas diretrizes a produção e difusão de informações básicas sobre águas subterrâneas.

Fonte: Instituto Geológico.

terça-feira, 21 de abril de 2009

A problemática do lixo, e eu com isso?

Por Fernanda Felix da Conceição.

Gostaria de saber, o que as pessoas acham sobre o lixo, e se elas tem noção do impacto que o consumo causa nas nossas vidas.

Lógico que, após consumirmos, juntamos tudo numa sacolinha e deixamos na porta de casa, o lixeiro passa, recolhe o lixo e pronto! Como mágica, nossa casa continua limpa e organizada e a sujeira fica, sei lá pra onde, mas bem longe!

Eu mesma devo confessar que ainda preciso melhorar meus hábitos de consumo.

Atualmente, tenho adotado algumas posturas quanto ao consumo e a destinação dos produtos que consumo, como por exemplo:

- evito levar para casa sacolinhas plásticas, quando estou de mochila, guardo as coisas que compro dentro dela sem sacolinha, quando estou com bolsa, carrego uma sacolinha comigo (de plástico, tecido, papel, de forma que se possa REUTILIZÁ-LA);

- evito tomar bebidas enlatadas ou engarrafadas, prefiro sempre o suco natural (que beneficia nossa saúde) ou refri de garrafa de vidro (de embalagem REUTILIZÁVEL);

- levo na bolsa ou mochila uma caneca de plástico para servir-me no refeitório da faculdade ou trabalho, assim EVITO os famosos copos descartáveis;

- levar uma garrafinha de plástico com água é sempre uma boa, mas não é legal comprar uma todo dia, o ideal é sempre REUTILIZAR uma mesma garrafinha, fazendo uma higienização diária;

- felizmente, na minha rua tem coleta seletiva do lixo, ou seja, em dias alternados, o caminhão passa ora recolhendo o lixo orgânico e comum, e ora passa recolhendo o lixo reciclável que vai para uma cooperativa de catadores de lixo, logo, consigo separar, adequadamente, 100% do lixo da minha casa;

- roupas, sapatos e acessórios de moda, muito legal né? Estar na moda não significa estar usando tudo que está na tendência, significa estar bem vestido sempre e confortavelmente. Assim, no meu guarda-roupa só cabe aquilo que realmente uso e preciso. Não faço comprar compulsivas, isso é muito sacrificante, mas necessário, já que desde que adotei esses princípios minha renda aumentou, porque meus gastos com futilidades REDUZIRAM-SE;

- na minha casa, procuro sempre varrer o quintal a usar água, quando o faço, utilizo água do tanque e da máquina de lavar roupas;

- tenho muitas plantas e flores plantadas no quintal, isso ajuda no aspecto visual e também deixa um clima mais fresco no ambiente doméstico;

- reduzir o tempo no banho também ajuda a economizar água e energia;

- evitar luzes acessas desnecessariamente, ar-condicionado ligado, porta-da-geladeira aberta, dentre outras coisas reduz o consumo de energia elétrica.

Contudo, posso dizer que, do meu ponto de vista, a problemática do lixo está relacionada com o consumo, e que quando reduzimos o consumo, também estamos economizando dinheiro, e quando reciclamos, provavelmente, estamos fazendo de alguma forma inclusão social.

A Educação Ambiental, segundo Coriolano (1997)

"A EA se inclui, não como uma proposta de educação salvadora, mas como uma prática a ser pensada a partir do lugar em que vivem as pessoas, com todas as suas contradições. A EA não deve ser entendida como uma disciplina, trata-se de uma perspectiva de ação, de uma mudança de mentalidade , um movimento em que os hábitos do planeta devem estar envolvidos. É, portanto, um posicionamento filosófico-político baseado no princípio de que o bem-estar social e a qualidade de vida dependem da conservação da natureza. Nesse enfoque, a especificidade da EA em relação a outras formas de educação consiste no fato de que EA é sempre voltada para uma prática social, buscando a solução de problemas que comprometem o ambiente. Leva à integração de todas as pessoas, já que os problemas a serem enfrentados são comuns e a solução interessa a todos."

Princípios da Política de Gestão de Resíduos


I - a não-geração de resíduos;


II - a minimização da geração;


III - a reutilização;


IV - a reciclagem;


V - o tratamento.

Consumismo infantil

O consumo como tema transversal proposto nos parâmetros curriculares

Segundo Busquets (1998), a população infantil ocupa um lugar significativo na massa consumidora. Atualmente, o mercado infantil é um grande negócio pois, por um lado, meninos e meninas são induzidos à compra de numerosos produtos, e por outro, são também indutores do consumo dos adultos com os quais convivem, este também é um negócio de futuro, por ser criador de hábitos de compra e estimulador de novas necessidades.

Toda esta problemática infantil atual e futura está exigindo uma educação em matéria de consumo. Neste âmbito, os campos de intervenção educativa referem-se diretamente à família, aos meios de comunicação de massa e a escola. Nossa análise centra-se na escola, mas devemos esclarecer que a família é o sistema primário de vida e mais influente, e que a mídia possibilita em grande parte a aprendizagem dos repertórios e usos do consumo.

A escola deve propriciar à população infantil elementos de conhecimentos, procedimentos e atitudes que lhes permitam situar-se na sociedade de consumo de uma maneira consciente, crítica, responsável e solidária.

Os objetivos ou intenções educativas na Educação do Consumidor poderiam formular-se da seguinte maneira (BUSQUETS, 1998; BRASIL, 1998):
a) descobrir a sociedade de consumo;
b) conhecer a sociedade de consumo;
c) expressar a sociedade de consumo;
d) criticar a sociedade de consumo;
e) transformar a sociedade de consumo.

Assim, falar do consumo como tema transversal não significa introduzir novos conteúdos que já estão refletidos no currículo das áreas, mas organizar concretamente os conteúdos de consumo em torno de um eixo educativo.

O caminho da Tranquilidade - Dalai-Lama

Foto: Fernanda Felix - PETAR
"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior." (O caminho da tranquilidade - Dalai-Lama)
Tenha um ótimo dia!

Viveiro de idéias


Olá Galerinha!!!

Dêem uma olhadinha nesse blog (http://viveirodeideias.blogspot.com/), ele foi elaborado pela bióloga Ana Paula Bossler e por Rozane Suzart, tem informações dignas de serem amplamente divulgadas para a sociedade.

A Ana Paula também mantêm o blog (http://www.almanaquedaciencia.blogspot.com/), no qual me inspirei para criar o "Almanaque de Geociências".

Aproveite!

A EA, segundo Viezzer e Ovalles (1995)


"Um dos objetivos da EA* é contribuir para que os indivíduos construam uma visão de mundo integral, na qual o ambiente não apareça somente justaposto a suas ações. Trata-se do ambiente permeando as iniciativas da sociedade civil, que buscam uma melhor qualidade de vida. Ainda, segundo esses autores, a EA visa modificar as relações entre a sociedade e a natureza em função da melhoria da qualidade de vida. Propõe a transformação do sistema produtivo e do consumismo em uma sociedade baseada na solidariedade, afetividade e cooperação, visando à justa distribuição de seus produtos entre todos."

*EA = Educação Ambiental

O paradigma do lixo


"A pobreza cultural encontrada na própria compreensão e tratamento do tema lixo (Fernandes, 2001)".

Para a mudança desse paradigma, pressupõe uma ação rápida e concreta conforme sugerem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), inserindo os conteúdos de "Meio Ambiente" integrados às áreas, numa relação de transversalidade, de modo que impregne toda prática educativa e, ao mesmo tempo, crie uma visão global e abrangente da questão ambiental, visualizando os aspectos físicos e histórico-sociais, assim como as articulações entre a escala local e planetária desses problemas.

COLECIONA - Fichário d@ EducadorAmbiental

É com grande prazer que apresentamos o COLECIONA – Fichário d@ EducadorAmbiental. Trata-se de um material, a princípio eletrônico e bimestral, especializado em informações sobre Educação Ambiental e Educomunicação, que poderá ser consultado gratuitamente no sítio do DEA/MMA - Departamento de Educação Ambiental - e disponível em formato pdf. A cada dois meses, as pessoas cadastradas receberão eletronicamente em seus e-mails os textos atualizados. A partir do momento que estiver recebendo o primeiro número sinta-se cadastrado para os próximos.
O COLECIONA colabora com a missão do Departamento de Educação Ambiental – DEA / MMA, que é estimular a ampliação e o aprofundamento da educação ambiental em todos os municípios e setores do país, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis e pessoas atuantes e felizes.
Como acessar o Volume 1 – Ano 1 – Julho – Agosto - 2008:
Acessar: www.mma.gov.br
Clicar no Menu: Educação Ambiental
Clicar sobre o desenho do COLECIONA ou
[http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/fichario1.pdf]

Boa Leitura!!!

Educação em museus e divulgação científica


Foto: Ana Paula e Fernanda Felix na Estação Ciência.
Para que os apaixonados por museus de ciência. Segue o link(http://comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=37&id=441&tipo=1). O texto do link foi escrito por Martha Marandino, que é professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, no qual fala sobre o ensino de ciências nos museus e sobre o seu papel na divulgação da ciência.
Aproveito para postar links dos principais museus de São Paulo e região:
Estação Ciência da Lapa:
Catavento:
Sabina:
Parque Cientec USP:
Aproveite os finais de semana e visite um Museu. É diversão de qualidade garantida!

Sistema Terra - videos interativos na web

Oba!

Mais um site super legal! Com imagens e videos interessantíssimos sobre a dinâmica interna do Planeta Terra.

[http://www.wwnorton.com/college/geo/egeo/animations/ch2.htm#5]
Disponível em inglês.

Diversão a favor do Meio Ambiente na Web

Greenpeace Weather (http://www.greenpea ceweather. com.br/)Os jogadores se tornam ciberativistas e, aliados a outros, precisam salvar o mundo das crises ambientais, em no máximo 16 rodadas. Premiado com Leão de Bronze, em Cannes. Português.

Greenpeace (www.greenpeace. org/internationa l/fungames)A organização hospeda nesse endereço vários games um pouco menos elaborados. No Eco Quest, por exemplo, o internauta tem de salvar espécies em extinção, como elefantes na África e os golfinhos Irrawaddy na Ásia, capturados ilegalmente. Em inglês.

Efficiencity (www.greenpeace. org.uk/efficienc ity)Desenvolvida pelo site britânico do Greenpeace, essa cidade virtual, baseada em experiências reais no Reino Unido, ensina ao internauta como um centro urbano pode ser abastecido com fontes descentralizadas de energia renovável. É um ambiente interativo com animações, textos, fotos e vídeos didáticos. Disponível para download. Em inglês.

Games for Change (http://www.gamesfor change.org/)A entidade sugere opções de jogos ‘sérios’, agrupados em temas como meio ambiente, economia e direitos humanos. Em inglês.

Energyville (www.willyoujoinus. com/energyville)Criado pela Chevron com base em dados do The Economist Intelligence Unit’s, o desafio desse game é gerar energia para uma cidade de 5,9 milhões de habitantes. Em inglês.

Electrocity (http://www.electroc ity.co.nz/)Criado como projeto educacional na Nova Zelândia, desafia a criar uma cidade sustentável em 150 rodadas. Você pode salvar o jogo e continuar depois. Em inglês.

City Rain (http://www.cityrain bs.com/)Uma mistura de Tetris e SimCity, o City Rain desafia o jogador a construir uma cidade de maneira sustentável, com peças que “chovem” do ceú. Em inglês.

Formigame (www.reinventamoscam inhos.com. br/formigator)No Formigame, desenvolvido para uma campanha da Chevrolet e sob o slogan “mudar o mundo é um trabalho de formiguinha”, o jogador, no corpo de uma formiga, precisa salvar o formigueiro, ameaçado pelo lixo na terra. Para isso, combate bitucas de cigarro e chicletes. Resgata larvas em perigo e recarrega as energias com flores. Em português.

Planet Green Game (http://www.planetgr eengame.com/)Parceria da Global Green USA com a Starbucks, propõe explorar a cidade fictícia de Evergreen, reduzindo a emissão de gás carbônico. Pontua mais quem optar por medidas mais limpas. Inglês.

Honoloko (http://honoloko. eea.europa. eu/Honoloko. html)O jogador responde questões na Ilha de Honoloko. As decisões afetam habitantes e ambiente. Criado pela Agencia Europeia do Ambiente. Em português de Portugal.

Eco Agents (http://ecoagents. eea.europa. eu/)Também criado pela Agência Europeia do Ambiente, o Eco Agents permite criar um avatar para responder a perguntas sobre temas como mudanças climáticas e escassez de água. O site também tem notícias e dicas ecológicas. Em inglês.

PVC Game (www.institutodopvc. org/pvcgame)Baseado em um jogo sobre a indústria europeia do PVC, o Instituto do PVC criou esse game segundo a realidade da indústria brasileira. O internauta atua na indústria de 1987 a 2010 e precisar construir novas fábricas prestando atenção ao desenvolvimento sustentável. Em português.

Food Force (http://www.food- force.com/)Do Programa Alimentar Mundial, da ONU, desafia o internauta a acabar com uma crise de fome em uma ilha de Sheylan, no Oceano Índico. Disponível em português.

Estadão (http://www.estadao.com.br/especiais/jogos-da-sustentabilidade,54937.htm) Cada vez mais jogos conscientizam sobre preservação e sustentabilidade. Teste aqui seus conhecimentos e habilidades. Por: Caroline Rozendo, Daniel Jelin, Lucas Frasão e Pedro Bottino. Disponível em Português.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Precisamos entender o planeta no qual vivemos

O nome do site surgiu da própria definição de Almanaque, que já diz tudo: "livro que contém matéria recreativa, científica, humorística, literária, opinativa e informativa". Virtual por ser a única forma de poder acompanhar a velocidade atual da comunicação e também por chegar ao maior número de pessoas possíveis. Logo, acrescentei "de Geociências" para especificar os temas que serão reportados no blog.